Rondônia aumenta sua competitividade global e se torna um destaque de inovação da Região Norte no Índice de Inovação dos Estados 2025

Rondônia aumenta sua competitividade global e se torna um destaque de inovação da Região Norte no Índice de Inovação dos Estados 2025

 Rondônia aumenta sua competitividade global e se torna um destaque de inovação da Região Norte no Índice de Inovação dos Estados 2025

A ampliação de investimentos e financiamentos públicos em tecnologia e o impulso ao empreendedorismo também colaboram para esse desempenho, indica a 7ª edição do estudo do Observatório da Indústria Ceará, da FIEC.

Por Giuliano Villanova

O estado é o 3º colocado na região, resultado do aquecimento das parcerias comerciais com outros países. A ampliação de investimentos e financiamentos públicos em tecnologia e o impulso ao empreendedorismo também colaboram para esse desempenho, indica a 7ª edição do estudo do Observatório da Indústria Ceará, da FIEC.

Quando ocorre a integração econômica internacional, impulsionada pela diversidade de parcerias e pela intensidade tecnológica do comércio exterior, pode-se afirmar que um estado é competitivo em termos globais, um dos indicadores fundamentais para a promoção da inovação. Desde 2021, Rondônia tem se destacado nessa área e registrado grande progresso no indicador “Competitividade Global”, dentro do Índice de Inovação dos Estados 2025.

Neste ano, o estado ocupa a 12ª posição do País nesse quesito, o que representa um salto de 14 posições em relação a 2021. Esse desempenho contribuiu para que Rondônia alcançasse o 3º lugar geral na Região Norte e o 21º no ranking nacional, reforçando sua vocação como polo regional de inovação.

De acordo com o estudo realizado pela Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC), por meio do Observatório da Indústria Ceará, em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), os rondonienses também apresentaram evolução expressiva no indicador “Investimento e Financiamento Público em Ciência e Tecnologia (C&T)”, demonstrando maior atenção do governo à agenda da inovação. Nesse aspecto, Rondônia subiu 10 posições no ranking nacional nos últimos cinco anos, alcançando a 17ª colocação entre os estados brasileiros.

Outro ponto forte do estado é o indicador “Empreendedorismo”, no qual Rondônia avançou cinco posições nos últimos anos, passando do 20º para o 15º lugar em termos nacionais. Esse resultado reflete o crescente dinamismo do ambiente de negócios local, medido pelo saldo de empresas abertas e fechadas e pela quantidade de startups ativas no estado.

“O desempenho recente de Rondônia no ranking nacional de inovação revela um movimento significativo de transformação socioeconômica e tecnológica. A integração econômica internacional, refletida na diversidade das parcerias e na sofisticação tecnológica das exportações, posiciona Rondônia com uma maior competitividade global e fomenta o desenvolvimento de seu ecossistema inovador. Considerando esse cenário, Rondônia tende a inovar ainda mais e aumentar sua participação no comércio exterior de alto valor agregado.”, analisa Guilherme Muchale, gerente do Observatório da Indústria Ceará.

O Índice de Inovação

O Índice de Inovação dos Estados 2025 é um instrumento estratégico desenvolvido pela Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC), por meio do Observatório da Indústria Ceará, em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI); e com o apoio da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e do Sebrae Nacional.

As 27 unidades federativas brasileiras são avaliadas de acordo com seu desempenho inovador. Criado para oferecer um diagnóstico detalhado dos ecossistemas estaduais de inovação, o Índice é uma pesquisa pioneira no Brasil, que mensura tanto os pontos fortes quanto as fragilidades, fornecendo dados essenciais para orientar políticas públicas e iniciativas voltadas ao fortalecimento da inovação em nível estadual e regional.

Sua metodologia está estruturada em duas grandes dimensões: Capacidades – que avalia os recursos, estruturas, investimento público em ciência e tecnologia, capital humano, infraestrutura e instituições – e Resultados – que mensura os efeitos concretos do processo inovador, como produção científica, propriedade intelectual, empreendedorismo e sustentabilidade ambiental.

O Índice chega a 2025 na sua sétima edição consecutiva e utiliza 12 indicadores que permitem uma análise quantitativa e comparativa entre estados e regiões, facilitando a identificação de gargalos e oportunidades territoriais.

 

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